4 de jan. de 2011

Justiça?!

Formei-me em Direito, estudo o ordenamento jurídico para constatar que a Justiça é relativa e que é mais fácil conceituar o amor do que a justiça.
Em qualquer lugar há um ideal de justiça, o que é diferente da aplicação da justiça de maneira formal, institucionalizada.
O Poder Judiciário operacionalizado por seres humanos busca a aplicação de leis que são elaboradas/interpretadas por seres humanos. E isso, por si só, e independentemente da máxima da neutralidade dos julgadores, relativiza enormemente a justiça.
Não só lá no fundo, mas também “no raso”, tudo se move por interesses, por ocasião, por circunstância, por contexto. E dificilmente poderia ser de outro modo, afinal tudo muda o tempo todo, principalmente diante do dinamismo dos tempos atuais.
Em muitos momentos vislumbro a volitividade e a pacionalidade das relações informais e cotidianas entre as pessoas também no âmbito jurídico. Uma vez que, por mais que técnicas processuais existam e tenham de ser obedecidas visando o equilíbrio entre as partes de um processo judicial, sempre que se quer cria-se um respaldo jurídico para subsidiar o que bem se entende.
Mas nada disso arranha substancialmente a essencialidade da prestação jurisdicional, tampouco o brilhantismo das carreiras jurídicas (puxando a brasa para minha sardinha, hehe).
Graças a Deus... apesar dos pesares amo a segunda profissão que escolhi e vou desbravá-la constante e ferozmente!
Contudo: justiça mesmo... só a divina!

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